Eu escuto e esqueço. Vejo e lembro. Faço e entendo.(Confucio)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ponto de vista


Pode parecer redundante, mas escrevi sobre o quanto somos influenciados pela língua e cultura americana, reparem que nomes de lojas, empresas e serviços normalmente têm nomes estrangeiros, a grande maioria em que língua? Elementar, inglês ganha disparado, e por que? Por dar mais eufonia (som agradável) as palavras ou quem sabe por ser mais “chique” (detesto essa palavra “aportuguesada“), enfim, segundo pesquisas, isso dá mais credibilidade já que nós culturalmente, valorizamos muito mais o que vem do exterior, assim a publicidade se aproveita dessa mania brasileira e coloca tudo quanto é nome estrangeiro principalmente em produto nacional. Exemplos: Joao´s Pizza. Porque não Pizza do João? Creuza´s delivery. Poderia ser Entregas da Creuza. Então você resolve abrir um açougue e coloca: Big Ox Butchershop! Ai dizem que você é fresco...
Em bar, o próprio nome já dispensa comentários, se você pede um Bloody Mary, um sex on the beach, beleza, você é “chique”, tente pedir uma “water”, pronto, é fresco, esnobe, gay, metido, presunçoso entre outras coisas.
E ainda dizem: Inglês pra que?

Interpretação x tradução


Uma grande diferença entre o português e o inglês está na forma de pensar ou seja estruturar. É na estruturação das frases que ocorre um dos principais contrastes entre as duas línguas. A dificuldade surge quando o aluno tenta traduzir ao pé da letra uma estrutura do português para o inglês, palavra por palavra, doce ilusão. A correlação entre as duas línguas nem sempre ocorre em palavras, mas sim em sentido total da frase.
Gosto de utilizar o verbo to be para exemplificar isto:
Muita gente não entende que quando diz: I´m 25 years old, traduz ou pensa que "tem", "possui"
essa idade, e dizem erroneamente "I have 25 years old", se pensasse como um americano seria: "Eu sou 25 anos", parece estranho, mas é melhor interpretar que traduzir.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Café cibernético




Uma vez escutei aqui no Brasil um comentário que me deixou intrigado, diziam que pessoas que falam palavras em inglês no meio de uma conversa em português seriam esnobes ou gays, estranho aquela observação, pois nós brasileiros somos super norte americanizados, oras bolas, falamos: vídeo game, laptop, shopping center, vip, peeling, off(liquidação), show, book (fotos) e por ai vai.
É mais fácil te chamarem de louco se tentar falar vídeo jogo, centro de compras, alguém se habilita a tentar? Eu não.
Assim, de que maneira alguém pode ficar chateado por que incluam uma palavra ou outra que não conheça? Concordo que é delicado falar em um idioma desconhecido diante de pessoas leigas no assunto, mas não é nenhum pecado treinar quando se tem oportunidade. Aprender não ocupa espaço e faz um bem...

Aula vip



Os chineses inventaram a técnica de aulas coletivas, a China sempre esteve a frente no quesito educação, e com isso disseminar o conhecimento a um numero maior de cidadãos, até ai tudo bem, mas e quando cada um tem uma maneira específica para aprender? Algumas pessoas são sinestésicas, outras auditivas ou visuais, por isso a aula particular ajuda e muito a desenvolver ou superar certas habilidades que em grupo seria difícil trabalhar. Muitas vezes quando o aluno não entende determinado assunto, tem receio de dizer que não entendeu, o tema segue adiante, e o estudante fica pra trás. E com uma grade para seguir normalente não voltam para resgatar o aluno da dúvida. Capitalismo 1 x educação 0.

Errando se aprende


Acredito que a pior coisa para quem quer aprender é ter medo de errar, esse temor a falha inibe as tentativas e por fim leva a pessoa a desistencia por acreditar que é inapta para determinado tipo de habilidade.
Concordo que há gente que tem o dom ou inclinação, mas fora isso, é a persistência, como diria tio Benjamin Franklin , 1% é inspiração e 99% transpiração.
As crianças falam errado até uma certa idade, nem por isso deixam de se comunicar, e com o tempo, já não cometem erros tão graves na pronuncia.

Comunicação


Alguém já parou pra pensar que não lembramos (ainda bem!) do difícil que deve ter sido para nós entendermos as primeiras palavras e gestos que nossos pais faziam para se comunicar conosco? Não sabíamos falar, tampouco entendíamos uma vírgula do que eles queriam nos dizer, em contrapartida e eles? Como só chorávamos, tinham que se virar e interpretar o nosso tipo de pranto. Viu? Nos comunicávamos sem entender uns aos outros, e aos poucos, fomos aprendendo a interpretar e a partir dai a falar e bem depois a escrever.

A gramática


Com raras exceções, é pouco provável que encontre alguem que realmente goste de gramática, é com ela e suas regras que deveremos aprimorar ao longo da vida uma maneira de falar e escrever mais objetiva e polida, também descobrimos que uma lingua pode ser complexa e infinitamente complicada. Talvez seja por esses motivos entre outros que muita gente não queira saber de seus adjetivos e conotações, porque além de vestibulares e docentes aonde utilizarão tais regras? Poderia dizer que em muitos outros lugares, mas para o aprendizado de idiomas é um capitulo a parte, afinal, aprender um idioma, lingua ou dialeto a teoria é importante, entretanto a prática é fundamental.